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Participantes:

ABCIS
Cláudio Santos <nti-claudiosantos@bahiana.edu.br>
Jihan Zoghbi <jihan@drtis.com.br>
Abrasco
Angélica Baptista Silva <angelica.baptista@fiocruz.br>
SBC-CE-CAS
Paulo Eduardo Ambrozio <peambrosio@uesc.br>
SBIS
Luis Gustavo Kiatake <presidencia@sbis.org.br>
Claudia Moro <vicepresidencia@sbis.org.br>
Ebserh
Claudia Brandao Goncalves Silva <brandao.claudia@ebserh.gov.br>
Fiocruz
Manoel Barral Netto <manoel.barral@fiocruz.br>
Ricardo de Godoi Mattos Ferreira <ricardo.godoi@fiocruz.br>
NIC.br
Luciana Portilho <lportilho@nic.br>
SIG CiDIAS/RUTE
Ivan Torres Pisa <ivanpisa@gmail.com>
Edson Amaro Junior <Edson.Junior@einstein.br>
SIG Padrões/RUTE
Marcia Marinho <marcia.marinho.silva@gmail.com>
DARI/RNP
Luiz Ary Messina <luiz.messina@rnp.br>
Paulo Roberto de Lima Lopes <paulo.lopes@rnp.br>
DPDI/RNP
Rafael Valle <rafael.valle@rnp.br>
Carolina Felicissimo <carolina.felicissimo@rnp.br>
Gustavo Neves Dias <gustavo.dias@rnp.br>
HUCAM-UFES
Carmen Barreira Nielsen <carmenbarreira.nielsen@hotmail.com>


Resumo:

1) Boas-vindas e apresentação dos membros que não estiveram na reunião de instalação

2) Informes dos Membros sobre Saúde Digital:

Análise (Paulo Lopes): 

Esta portaria consolida o Plano de Ação, Monitoramento e Avaliação (PAM&A) da Estratégia de Saúde Digital (ESD) para o Brasil 2019-20233, com a institucionalização do Programa Conecte SUS, Rede Nacional de Dados em Saúde - RNDS e ao dispor sobre a adoção de padrões de interoperabilidade em saúde, que permita o recebimento, armazenamento, disponibilização, acesso e análise de dados e informações em saúde.
Neste portaria entende-se por interoperabilidade no Sistema Único de Saúde:
I - modelo de informação ou modelo informacional: representação humana conceitual e contextual de uma estrutura de informações que se quer representar, com a definição semântica de todos os seus elementos;
II - modelo computacional: representação em linguagem computacional de uma estrutura de informações;
III - interoperabilidade semântica: a adoção, conforme contexto de uso, de técnicas de modelagem de informação, modelos de informação e uso de vocabulário padronizado, como terminologias, classificações, taxonomias e ontologias, que garantam o entendimento humano de uma estrutura de informações; e
IV - interoperabilidade sintática: a adoção de modelos e técnicas computacionais que garantam a capacidade de troca de informações padronizadas entre diferentes sistemas, redes e plataformas de informação e comunicação, assegurando o entendimento computacional por todos os envolvidos e a correta conversão para linguagem humana, sem perda ou mudança no significado e contexto da informação.
Os padrões nacionais de interoperabilidade em saúde serão adotados mediante um avaliação técnica prévia, utilizando critério explícitos na portaria, e serão divulgados:
I - no sítio eletrônico https://servicos-datasus.saude.gov.br, no que se refere a todos os padrões de interoperabilidade sintática e modelos de informação;
II - no sítio eletrônico https://rts.saude.gov.br , no que se refere às terminologias, ontologias, classificações e outros recursos semânticos; e
III - no sítio eletrônico https://saudedigital.saude.gov.br, no que se refere aos aspectos relacionados à governança, gestão e políticas específicas de interoperabilidade em saúde.
Desta forma o Brasil mantém-se alinhado a estratégia de adoção de padrões para viabilizar um sistema de Informações em Saúde, de longo prazo, um dos pilares das Diretrizes Estratégicas de e-Saúde da OMS-UIT. E dá direcionamento para seleção dos padrões e dinamicidade/publicidade ao definir sites para a publicação.
Certamente, é um ponto para pauta das próximas reuniões do CT-SD e como a Portaria reflete sobre as "entregas" no Sistema RNP, inclusive se não deveriam ser consideradas em projetos de P&D na saúde ou que impacto terão sobre entregas de valor de Serviços e Soluções da RNP para comunidade saúde.

  • Relato (Luciana Portilho) sobre a situação da Pesquisa TIC Saúde do CETIC.br 2019 (https://cetic.br/pt/pesquisa/saude/)
  • Convite para a participação da SBEB - Grupo de Informática em Saúde, IA e Robótica (Paulo Lopes)
  • Relato sobre a quantidade de propostas de TIC Saúde no edital dos GTs RNP (fase 1 - MVP, fase 2 - Disponibilização Comunitária) - Gestores (DPDI)
  • Pesquisas acadêmicas (Ivan Pisa) sobre:

3) Apresentação da pauta:

  • Perguntas motivadoras:
    • Quais são as suas prioridades para melhorar o sistema de saúde?
    • Que tipo de tecnologia você acha que é necessário para transformar os serviços de saúde em seu país?
    • Quais inovações em serviços e experiências de saúde você gostaria de compartilhar com outros no ecossistema?
    • Em quais áreas você acha que é necessária ajuda?
    • O que se espera de resultados ao longo da colaboração deste Comitê Técnico?
  • Objetivos 2020: direcionamentos dos especialistas e estabelecimentos de consenso.
  • Consenso sobre a forma de organização e governança do CT-SD: coordenação temporária da própria RNP?
  • Consenso sobre o processo de trabalho: Grupos de Trabalho do CT-SD?
    • Reconhecimento da Área de Conhecimento?
    • Capacitação de Recursos Humanos
    • Ciência de Dados e IA? Governança de Dados? Dados Abertos? Aspectos Éticos Legais?
  • Outros assuntos

4) Discussão dos temas e principais contribuições por grupo:

ABCIS: vai acolher de seus associados uma expectativa em relação as contribuições da ABCIS para o CT-SD. Mas um dos pontos é Ciberinfraestrutura (interiorização da conectividade em consonância com SES e SMS, serviços de nuvem para a saúde), mas vai além, com a possibilidade da RNP agregar a comunidade. Exemplo: O papel da Academia em PE em agregar Estado e Municípios. Mas também outras possibilidades promovendo a capilarização do diálogo e troca de saberes.

SBC:  delimitar o trabalho de Sub-grupos sem conflitar com SIGs da RUTE. Exemplo: Atividade do CT-SD para uma trilha de SD na ESR x Discussões de Educação para SD nas OU de Saúde

RNP: Mais conectividade, mais saúde! Projeto de conectividade de 16.000 USF, é uma nova janela de oportunidade da RNP para capilarizar a Saúde Digital. Compromentimento em investimentos contínuos para expansão contínua da Saúde Digital. Há uma oportunidade de inserção dos resultados deste CT influenciando também as iniciativas de Transformação Digital, por exemplo: Camara 4.0 de Saúde.

SIG-CiDIAS: Capacitação é um ponto importante. Mas é importante discutir como o sistema é capaz de adotar/absorver as iniciativas de tecnologias, favorecendo a diminuição do GAP Digital.

ABRASCO: Informação, anterior a Tecnologia, e a Governança da Informação são fundamentais. Com a complexidade do domínio "Saúde Digital" é necessário delimitar este conceito.

SBIS: Fórum estratégico para posicionamento coletivo, consolidado e amparado na instituições, que seja de longo prazo e independente de governos (três esferas: Ministério, CONASS e CONASEMES) e pressão das empresas. Formalização da área de conhecimento Saúde Digital que potencializa a qualidade e acesso da saúde. Ações articuladas junto ao Ministério da Economia - Sec. Trabalho (CBO), CAPES, CNPq, etc. Há um interesse no apoio para criação de uma Especialidade em Informática Médica, num primeiro momento.

5) Objetivos: 

O CT-SD visa ser um fórum da RNP para estudar o futuro das aplicações, produtos e serviços em saúde digital, nas mais variadas áreas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que beneficiem diretamente as Organizações Usuárias do Sistema RNP, e indiretamente a sociedade. O Comitê deverá prospectar tecnologias e estratégias na área de aplicações de saúde digital, contribuindo para a construção de visões técnicas que orientem novos investimentos em P&D.

Serão analisadas as tendências em diversas áreas da saúde, como: telemedicina, registro eletrônico em saúde, comunicação em saúde rede colaborativa, educação à distância em saúde, protocolos eletrônicos, Inteligência Artificial na Saúde, Big Data e IoT em Saúde, entre outros.

É importante fortalecer o CT-SD fórum permanente de especialistas em Educação e Pesquisa em Saúde, como uma forma de orientar os Estabelecimentos de Saúde com Ensino que passam pelo processo de transformação digital, desenvolvendo atividades de:

  • Mapeamento sistemático do estado da arte das tecnologias prospectadas; Mapeamento sistemático do estado da arte das pesquisas em andamento no Brasil sobre os temas compreendidos na análise;
  • Relatório Anual de visão de futuro sobre o tema, com recomendação de investimentos em P&D;
  • Elaborar e desenvolver Provas de Conceito (PoC) ou Estudos Técnicos; e
  • Propor temas de pesquisa e inovação e avaliar propostas de projetos de Grupos de Trabalho de P&D na RNP

Este conjunto pode contribuir com o aprimoramento de políticas públicas nacionais.

Marco: Documento de Prospecção

6) Grupos de Trabalho: é um consenso!

  • Qual a fatoração do problema de Saúde Digital na RNP (e escopo)? 
  • Qual a suficiência da atual ciberinfraestrutura?
  • Qual a especialização desta ciberinfraestrutura necessária para a Saúde Digital?
  • Qual o ciclo virtuoso e sustentável para a Saúde Digital  com a três esferas de governo e o setor privado?
  • O papel da Informação, para além da Informática, no SUS?
  • Qual o faseamento, passos da caminhada (modelo de maturidade)?

7) Resultado da organização pós reunião: 

  • Aceleração da capacidade de Recursos Humanos na Prática Digital da Digital: CHA - foco nas Competências, Habilidades e Atitudes em Saúde Digital
  • Prospecção dos componentes para a Ciberinfraestrutura da RNP necessários para Ensino e Pesquisa em Saúde Digital - foco em Telessaúde, Ciência de Dados e IA em Saúde
  • Definição do corpo de conhecimento em Saúde Digital - foco em linhas e temas de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação em Saúde Digital

Gravação:

https://nasnuvensrnp-my.sharepoint.com/:v:/g/personal/paulo_lopes_rnp_br/EaXC1F8zV-lHkXVBlhwb5pwBp5qqlHt_DuUfcw0ky4i5Hg?e=Z1i1G7

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